O objectivo da Associação
é
sensibilizar os homens
para a necessidade
de
um exame periódico da Próstata a
partir dos 45/50 anos de idade
A Prevenção Precoce é muito
importante na Detecção
e Tratamento com Sucesso
do Cancro na Próstata
Não deixe para mais tarde!
Por favor!
A Associação Portuguesa de Doentes da Próstata
comemora 20 anos de actividade
1º Simpósio para doentes, familiares,
e interessados nas Doenças
da Próstata O Instituto da Próstata
faz 15 anos!
Os primeiros 15 anos do Instituto da Próstata
voaram num ápice. Dada a intensidade do trabalho desenvolvido, a dedicação ao
projeto, a contínua vontade de melhorar mais e mais os cuidados de saúde que
oferecemos aos nossos doentes, parece que começámos ontem. No entanto, são já
milhares os doentes tratados que nos têm dado a honra de recorrer à nossa equipa
de excelência.
O nosso muito obrigado a todos e a cada um, por
nos terem permitido crescer e nos darem o conforto de sabermos que temos
conseguido ajudar tantas pessoas.
Para comemorar os primeiros 15 anos e aproveitando
o balanço do mês de Novembro, mês há muito dedicado à próstata e à divulgação
das doenças deste órgão (nomeadamente e sobretudo o cancro da próstata, mas
também as restantes doenças), com inúmeras campanhas de alerta para este
problema de saúde que nesta altura decorrem ou se intensificam, o Instituto da
Próstata tem o prazer de convidar todos os interessados em participar no 1º
Simpósio.
Organizado pelo Instituto da Próstata, justamente
no dia em que completa 15 anos, este evento decorrerá no Hotel Porto Bay
Liberdade, na R. Rosa Araújo 8, em Lisboa (mesmo ao pé do instituto!), no
dia 25 de Novembro, entre as 11:00 e as 13:00.
Contando com o apoio dos Hotéis Porto Bay - um
fiel parceiro de longa data - e da Associação Portuguesa dos Doentes da
Próstata, todos podem participar nesta sessão com o modelo “Meet the expert”,
ou seja, “Encontro com o especialista”.
Os especialistas do Instituto da Próstata estarão
disponíveis para responder a todas as questões e esclarecer todas as dúvidas
relativas a este órgão e aos problemas que pode causar – e são sempre muitas,
como todos os doentes afectados por estas doenças e todos os seus familiares
sabem. Com efeito, sempre que se coloca um diagnóstico de doenças deste órgão,
inúmeras questões surgem e que necessitam ser esclarecidas – que queixas
traduzem problemas da próstata, que exames devo fazer, qual o melhor tratamento
para o meu caso.... Ouvindo muitas vezes opiniões contraditórias, vindas de
diferentes médicos, tantas e tantas vezes os doentes e os seus familiares
sentem-se perdidos e sem capacidade para poder decidir qual a melhor solução.
Aproveite por isso esta oportunidade de falar com o especialista!
O cancro da próstata é um tumor maligno na
próstata. O seu tratamento vai depender das características específicas do tumor
e da experiência da equipa médica que o atender.
A maioria dos cancros da próstata desenvolvem-se
lentamente e não mostram sintomas.
O risco de cancro da próstata aumenta com a idade.
O cancro da próstata é o cancro mais comum dos homens idosos na Europa. A taxa
de sobrevivência para o cancro da próstata é relativamente alta, e está a subir.
O que é a próstata?
A próstata é uma glândula localizada no trato
urinário inferior, abaixo da bexiga, e à volta da uretra. Apenas os homens têm
próstata, a qual produz parte do líquido que constitui o esperma. A próstata
contém músculos lisos que ajudam a expulsar o esperma para o exterior durante a
ejaculação. A próstata saudável é aproximadamente do tamanho de uma noz grande e
tem 15-25 mililitros de volume. A próstata aumenta lentamente de tamanho à
medida que o homem envelhece.
Como é tratado o cancro da
próstata?
Todas as decisões sobre o melhor tratamento para o
seu caso são tomadas após uma análise cuidada da classificação do tumor – PSA,
palpação, biópsia, etc. Também importa o seu estado geral de saúde.
Qual é o impacto do cancro
da próstata na minha vida?
O diagnóstico de cancro terá muito impacto na sua
vida e na dos que o rodeiam. Pode causar sentimentos de ansiedade, incerteza,
medo ou depressão. Ser submetido a tratamento para o cancro é algo intenso e irá
afetar o seu trabalho e vida familiar e social. Para encontrar apoio, peça ajuda
ao seu médico urologista, ou ao seu médico de família. Pode ficar preocupado com
o seu prognóstico, o impacto do tratamento no seu trabalho, vida social,
familiar e conjugal.
O tratamento do cancro poderá afetar a sua
sexualidade. Poderá vir a ter uma disfunção erétil após a prostatectomia
radical. A terapêutica hormonal pode diminuir o seu desejo sexual. Sentimentos
de depressão e de fadiga poderão igualmente ter um efeito negativo na sua vida
sexual. É importante falar com a sua companheira sobre os seus sentimentos,
sabendo que existem várias formas de intimidade; estejam próximos um do outro,
toquem-se, abracem-se, beijem-se, ou, simplesmente, sentem-se ou deitem-se
próximo um do outro.
Uma noz dura para partir!
A Próstata de um homem
pode ser tão pequena como uma noz, mas isso não significa que deve ser ignorada!
Estima-se que um em cada seis homens enfrentará
alguma forma de cancro de próstata ao longo de sua vida. A maioria desses
cancros de próstata são de baixo risco, evoluindo lentamente e raramente
necessitando de tratamento ou mesmo tornando-se fatal. No entanto, os cancros de
médio e alto risco requerem atenção imediata assim que forem descobertos. A
deteção e o tratamento precoce é essencial antes de o cancro progredir,
originando metástases em outras partes do corpo, o que pode ter consequências
fatais. As formas precoces de cancro muitas vezes podem não ter sintomas, por
isso é essencial que o homem seja vigilante. Todos os homens a partir de 40 ou
45 anos devem falar ao seu médico sobre um teste de sangue chamado PSA. O
resultado deste simples teste pode fornecer uma primeira indicação da saúde da
próstata e definir se mais exames são necessários.
O Homem que sofre de doença da próstata vê-se afectado numa parte muito sensível
do seu corpo e como se isso não fosse suficiente, essa parte fica numa zona
intrinsecamente ligada à condição masculina.
Na esmagadora maioria dos casos, as Mulheres mais próximas de doentes da
próstata – esposas, companheiras, filhas, amigas – acabam por sofrer em conjunto
com o Homem os maus momentos decorrentes dalguma doença na próstata.
Fact-Check da Saúde da Próstata Canal TV Saúde+
Reveja o que sabe sobre a saúde da próstata e os mitos que ainda existem.
Centros Comerciais por todo o país juntam-se à
Campanha da Próstata 2023 através de cartazes nos MUPIS que vão chamar a atenção
para as doenças da próstata.
A Associação Portuguesa de Urologia utiliza futebol para
minimizar o impacto do cancro da próstata
O projeto PCaGoal, criado pela Associação
Portuguesa de Urologia (APU) a associação médica mais antiga de Portugal, com o
apoio do FC Porto e da Bayer, acaba de obter os primeiros resultados, que
demonstram claros benefícios físicos e psicológicos do desporto de recreação em
doentes com cancro da próstata.
Esta é uma iniciativa dirigida a doentes com
cancro da próstata e visa melhorar a sua saúde, bem-estar e aptidão física,
quebrando tabus e desmitificando o facto de doentes com cancro não poderem
realizar prática de desporto.
De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a
investigação estabelece um papel clinicamente relevante do exercício físico ao
longo da jornada do cancro e mostra que os doentes que se exercitam com
frequência experienciam uma diminuição dos sintomas de depressão e de ansiedade,
melhoram a resposta aos tratamentos, melhoram a sua autoestima e energia, e
sentem-se mais ativos no combate à doença ou na prevenção da sua recorrência.
Apesar de existirem evidências sobre a importância
do exercício físico para a minimização dos efeitos adversos dos tratamentos,
continua a ser um desafio incentivar os doentes com cancro da próstata a serem
mais ativos. O Dr. Miguel Ramos, médico urologista e presidente da APU, sublinha
que “os profissionais de saúde são responsáveis por ajudar a motivar estes
homens a praticar atividade física regularmente, começando por informá-los e
orientá-los neste caminho.”
De modo geral, os doentes com cancro são menos
ativos do que os indivíduos que nunca atravessaram um processo de doença
oncológica, sendo que a prática de exercício diminui substancialmente após o
diagnóstico. Para mudar esta realidade, a APU desenvolveu o programa PCaGoal
que, segundo Susana Póvoas, um dos membros impulsionadores deste projeto, “reúne
dois fatores determinantes para instigar os doentes a serem mais ativos: um
desporto que realmente gostam (futebol) e colegas de equipa que vivem realidades
semelhantes.”
O PCaGoal utiliza o futebol de recreação para
assegurar uma maior adesão à atividade física a longo prazo e contribuir para a
redução do impacto do cancro da próstata. É um desporto com características
adaptadas aos doentes e requer a orientação por um treinador profissional, assim
como o acompanhamento e monitorização por profissionais das Ciências da Saúde e
do Desporto.
“O acompanhamento realizado pela equipa
multidisciplinar do projeto permitiu-nos avaliar a viabilidade e o impacto de um
programa de exercício físico supervisionado e aconselhamento nutricional
concomitante, no perfil metabólico, risco de doença cardiovascular e saúde
mental. E os resultados preliminares foram muito positivos. A taxa média de
participação nos treinos foi acima dos 70% e, em quatro meses, verificámos logo
um decréscimo significativo da média da pressão arterial sistólica (baixou de
133 mmHg para 122 mmHg) e diastólica (passou de 77 mmHg para 72 mmHg)”, destaca
Miguel Ramos.
O exercício físico demonstrou ser eficaz na
redução dos sintomas, na melhoria da saúde mental, na melhoria da agilidade na
execução dos movimentos (o tempo médio diminuiu de 5,8 segundos para 4,9
segundos), na redução da pressão arterial e na melhoria da resistência
(inicialmente, os participantes percorriam 536 metros em seis minutos e passaram
a percorrer 592 metros no mesmo espaço de tempo), o que representa um forte
potencial na redução dos fatores de risco cardiovasculares.
Tendo em conta o sucesso da primeira edição do
PCaGoal, a APU pretende dar continuidade ao projeto e está a trabalhar para a
implementação do mesmo noutras zonas do país.